RENATA GIRALDIda Folha Online, em Brasília
Minutos antes de a Mesa do Senado decidir se irá encaminhar ao Conselho de Ética a quarta representação que o denuncia por quebra de decoro, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que o país acredita na sua inocência. "Como é que se tira um presidente do Senado que é inocente? Essa é a pergunta que hoje o Brasil se faz", afirmou ele, após o término da sessão do Congresso.
Renan presidiu a sessão do Congresso acompanhado pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), mas houve um elevado números de ausências --apenas 28 deputados e senadores compareceram no plenário. No total, 513 deputados e 81 senadores fazem parte do Congresso.
A sessão do Congresso foi convocada para a promulgação de duas PECs (Propostas de Emendas à Constituição) que garantem cidadania aos filhos de brasileiros nascidos no exterior e também a que aumenta o repasse de verbas da União para os municípios.
Espontaneamente, Renan falou sobre as denúncias contra ele. Segundo o peemedebista, a "inocência" e a "verdade" vão preponderar. "A inocência vai preponderar. Vocês vão ver que sou inocente", disse.
Nesta quinta-feira, a Mesa Diretora do Senado, que é presidida por Renan, examina a quarta representação, encaminhada pelo PSOL, na qual o peemedebista é acusado de participar de um esquema de desvio de recursos públicos em ministérios comandados pelo PMDB.
Sinalizando que não teme outras acusações, Renan disse: "Com a quarta, a quinta e sexta [denúncias], eu sou inocente, o que acaba preponderando muito é a inocência e a verdade".
Como tem feito nos últimos dias, o peemedebista negou a intenção de se afastar do comando do Senado. "Nunca pensei em tirar férias nem me afastar. Não faz parte da minha personalidade", disse. "Vou provar minha inocência onde quer que haja necessidade de prová-la."
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
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