terça-feira, 25 de setembro de 2007
Mano Brown: mito, líder ou o que?
domingo, 23 de setembro de 2007
O fechamento da internet
Devido aos conflitos sobre as leis do copyright, direito autoral, etc, o cantor Elton John fez uma declaração, no mínimo assustadora. Ele pediu que a internet fosse fechada para sempre, pois ela está destruindo a indústria musical e o relacionamento interpessoal.
"A internet faz com que as pessoas deixem de se comunicar e se encontrar e evitou que coisas fossem criadas. Os artistas ficam em suas casas e criam os próprios discos, que algumas vezes são bons, mas que não têm uma visão artística a longo prazo", afirma.
Para Elton John, as pessoas devem sair mais de casa e espera que o próximo movimento no mundo da música acabe com a internet. "Saiamos às ruas, marchemos e façamos protestos, em vez de nos sentarmos em casa e entrarmos em blogs". O músico defendeu o fechamento da internet por cinco anos para ver qual será o resultado do tipo de arte que será produzida neste período. O último disco de Elton John - The Captain & The kid - vendeu apenas 100 mil cópias e ele culpa os downloads por esse resultado desfavorável.
O cantor confessa que se sente atrás dos tempos modernos. Não tem telefone celular, Ipod e diz que quando tem que compor uma música, se senta em frente ao piano e pronto. "Há muita tecnologia disponível. Estou certo de que, em termos de música, sem a internet, os resultados seriam mais interessantes do que agora."
Você concorda com essa atitude?
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Acesso simultâneo
A partir de novembro, a NBC Universal irá disponibilizar downloads de graça de duas séries do canal – Heroes ou The Office - no mesmo dia da estréia e os episódios baixados poderão ficar em seu computador durante uma semana. O serviço é chamado de NBC Direct e funcionará somente com o Windows, mas futuramente, os organizadores pretendem expandir para Mac e Ipods da Apple. Mas, neste sistema os espectadores são obrigados a ver os anúcios que estão incluídos no momento do download e não tem como “correr ou passar para frente”. Além disso, a NBC conta com um dispositivo de segurança que impede a cópia dos seriados para o disco e os episódios desaparecem automaticamente após sete dias de permanência no computador. Para o futuro, o canal pretende lançar serviço de download pago para poder vender os seus programas.
O fim do anonimato na internet
No congresso norte-americano está em discussão uma lei que permite o controle das operadoras de telefonia no fluxo de informações e como consequência, a neutralidade na internet está ameaçada. Com o crescimento do VoIP, o rádio na web e web 2.0, as grandes empresas que controlam a conexão física e as indústrias de entretenimento se sentem ameaçadas com o aumento das práticas colaborativas, como o P2P (sistema em que todos os pontos – micros conectados - se unem de uma forma dinâmica e descentralizada e você passa a ser receptor e servidor ao mesmo tempo, compartilhando e recebendo arquivos).
Com o fim do anonimato, os donos da infra-estrutura estabelecerão um tratamento diferente aos conteúdos que circulam na Rede. Por exemplo, se uma empresa pagou mais, suas informações terão uma circulação em vias expressas de maior velocidade. Aqueles que não puderem pagar, terão que se conformar em ter websites mais lentos ou enviar e-mails – que demorarão mais do que outros para chegar ao destino. Outro fator que será afetado com este projeto, será a liberdade de expressão. Conteúdos de pessoas comuns entrarão em choque ou serão discriminados em relação às grandes corporações que certamente, podem pagar por uma circulação melhor, além do fato de você ser espionado pelo governo e por empresas.
No Brasil, o senador Eduardo Azeredo apresenta um projeto que considera identificação do usuário, não somente senha, login e endereço de IP (protocolos de comunicação), mas também nome completo, data de nascimento, endereço entre outros dados. O projeto determina que todo aquele que acessar à internet terá que deixar arquivado durante cinco anos “dados de conexões e comunicações realizadas por seus equipamentos, aptas a identificação do usuário, endereço eletrônico de origem e destino no transporte do registro de dados e informações, data e horário de início e término da conexão, incluindo protocolo de internet ou mecanismo de identificação equivalente”. Para quem descumprir essas normas, receberá multa de dois a seis meses.
Se você não concorda com esse fim do anonimato e controle total da internet, acesse o site http://www.savetheinternet.com e confira o que tem sido feito sobre o assunto. A liberdade na rede está em jogo.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
No Brasil e no esxterior, canais pagam por vídeos de internautas
“Mídia no Brasil é sinônimo de controle.” A crítica ácida vem do jovem documentarista Daniel Florêncio, de 27 anos, e reflete uma experiência vivida por quem trabalha com a produção audiovisual. Mas a barreira começa a mudar com as portas abertas por sites de vídeos que até chegam a remunerar os filmes mais acessados.Formado em Rádio e TV no Brasil, Daniel encontrou seu espaço depois de ter feito mestrado no Reino Unido. Seu documentário A Brazilian Immigrant - “que trata da maneira com que os brasileiros são vistos e recebidos por oficiais de imigração ingleses”, segundo ele mesmo - chegou a participar de festivais de curtas na Europa. Com a notoriedade, Daniel foi convidado a produzir os primeiros vídeos para a filial inglesa da emissora americana Current TV.A proposta da Current é ter um terço da programação feita por usuários. Aspessoas enviam vídeos para o site www.current.tv e os mais votados vão ao ar, na TV. Os selecionados ainda recebem uma bolada de US$ 500. “O objetivo é democratizar a televisão ao dar o poder de criação aos jovens adultos entre 18 e 34 anos”, diz a assessoria da emissora.Para Daniel, o modelo é libertador e democrático. “A produção gerada pelo usuário não veio pra substituir a o trabalho profissional. Veio para acrescentar. Traz novas perspectivas, novas abordagens e novas estéticas”, afirma. (...)
Renan diz que país acredita na sua inocência
Minutos antes de a Mesa do Senado decidir se irá encaminhar ao Conselho de Ética a quarta representação que o denuncia por quebra de decoro, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que o país acredita na sua inocência. "Como é que se tira um presidente do Senado que é inocente? Essa é a pergunta que hoje o Brasil se faz", afirmou ele, após o término da sessão do Congresso.
Renan presidiu a sessão do Congresso acompanhado pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), mas houve um elevado números de ausências --apenas 28 deputados e senadores compareceram no plenário. No total, 513 deputados e 81 senadores fazem parte do Congresso.
A sessão do Congresso foi convocada para a promulgação de duas PECs (Propostas de Emendas à Constituição) que garantem cidadania aos filhos de brasileiros nascidos no exterior e também a que aumenta o repasse de verbas da União para os municípios.
Espontaneamente, Renan falou sobre as denúncias contra ele. Segundo o peemedebista, a "inocência" e a "verdade" vão preponderar. "A inocência vai preponderar. Vocês vão ver que sou inocente", disse.
Nesta quinta-feira, a Mesa Diretora do Senado, que é presidida por Renan, examina a quarta representação, encaminhada pelo PSOL, na qual o peemedebista é acusado de participar de um esquema de desvio de recursos públicos em ministérios comandados pelo PMDB.
Sinalizando que não teme outras acusações, Renan disse: "Com a quarta, a quinta e sexta [denúncias], eu sou inocente, o que acaba preponderando muito é a inocência e a verdade".
Como tem feito nos últimos dias, o peemedebista negou a intenção de se afastar do comando do Senado. "Nunca pensei em tirar férias nem me afastar. Não faz parte da minha personalidade", disse. "Vou provar minha inocência onde quer que haja necessidade de prová-la."
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Vídeo do mini-seminário sobre TV 2.0
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Banda larga deve atingir 10 milhões de conexões até 2010
Dados foram levantados por estudo elaborado pela empresa de pesquisa do mercado de tecnologia IDC; o número de conexões de banda larga no Brasil deve chegar a 10 milhões em três anos
12/09
Segundo dados levantados por estudo elaborado pela empresa de pesquisa do mercado de tecnologia IDC, e patrocinado pela fabricante de equipamentos de rede Cisco, o número de conexões de banda larga no Brasil deve chegar a 10 milhões até 2010.
A expansão de 47% em relação às quase 6,8 milhões conexadas registradas em junho deste ano ocorrerá em um ambiente de forte demanda existente em cidades médias do país, gerando maior número de clientes em centros urbanos menores.
Durante o segundo trimestre deste ano, a banda larga no Brasil teve expansão de 8%, com destaque para a faixa de velocidade superior a 1 mega por segundo, que registrou a maior taxa de crescimento no período.
A pesquisa evidenciou também os números de acesso rápido à internet feitos por meio da telefonia móvel (com conexão feita através dos sistemas 2,5G, 3G, GPRS e EDGE de computadores). Foram 233 mil em todo o país, ao fim do segundo trimestre deste ano, enquanto 6,5 milhões de assinantes acessam à rede fazendo uso de linhas fixas. As informações são da Reuters.
Deputados discutem proteção do conteúdo nacional
13/09
O Projeto de Lei 29/07 de autoria do deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC) que permite às empresas de telefonia fixa e móvel produzir e distribuir conteúdo eletrônico foi debatido nesta quinta-feira, 13, em audiência pública na Câmara dos Deputados. Representantes entidades e empresários do setor de radiodifusão temem que, apesar da autorização de exploração do serviço ser para empresas constituídas e sediadas no Brasil com maioria do capital em poder de pessoas residentes no país, a liberação da operação de distribuição e produção de conteúdos por estas empresas possa restringir ainda mais o espaço às produções locais e ou independentes.
Para o diretor-executivo da Associação Brasileira dos Programadores de TV por Assinatura (ABPTA), Carlos Eduardo de Alkimim, a proteção do conteúdo nacional se traduz como lobby das empresas nacionais que querem assegurar reserva de mercado. Ele criticou as propostas de lei que tramitam no Congresso Nacional sob o argumento que elas tratam apenas de questões mercadológicas sem olhar para a evolução da tecnologia.
Por outro lado, o coordenador do Coletivo Brasil de Comunicação Social - Intervozes, João Brant, reafirmou que qualquer iniciativa deve sempre levar em conta a questão da proteção do conteúdo nacional. Segundo ele, o setor de comunicação precisa de marcos regulatórios que assegurem a pluralidade e diversidade cultural na programação das redes, não apenas tratando das questões econômicas.
De acordo com Brant, o setor de comunicação deve ser pensado de forma que garanta à população acesso à informação isenta, onde os interesses dos grupos econômicos não se sobreponham aos do interesse público. A programação das redes deve levar em conta o interesse público, não apenas a mediação de conflitos privados entre diferentes setores produtivos da área, disse Brant.
Você deixaria essas crianças sozinhas?
Antes mesmo de entrar no ar, o reality show Kid Nation, da rede de TV CBS, desencadeou um debate inflamado nos Estados Unidos sobre exploração infantil. Um grupo de 40 crianças entre 8 e 15 anos passou 40 dias numa cidade fantasma do Estado do Novo México, entregue à própria sorte, ainda que acompanhado durante 24 horas por dezenas de câmeras. A idéia era mostrar como elas organizariam sua própria sociedade sem a presença de adultos. A estréia do programa está marcada para 19 de setembro.
Os produtores dizem que o programa é inspirado em O Senhor das Moscas, um livro do inglês William Golding (prêmio Nobel de 1983) sobre um grupo de crianças que sobrevive em uma ilha deserta. Esquecem, convenientemente, que na obra original a molecada reverte ao barbarismo cruel. Em Kid Nation isso não ocorreu, mas os pequenos cidadãos tiveram de formar um governo, votar um conjunto de leis e fazer planos de sobrevivência: decidir quem faria a comida, cuidaria dos animais ou ficaria atrás do balcão do saloon – que vendia doces e refrigerantes.
As críticas começaram a surgir à medida que foram revelados detalhes da produção. “Além de terem de concordar em ser vigiadas por câmeras dia e noite, as crianças tiveram de aceitar ser revistadas a qualquer momento, caso os produtores decidissem, e cederam seus históricos médicos e escolares”, diz Roy Shwartz, membro da American Civil Liberties s Union, uma organização americana que zela pelo respeito às liberdades individuais. “Isso é uma violação da Constituição americana”, afirma. Os pais das crianças tiveram de assinar um contrato em que livravam a CBS de qualquer responsabilidade em caso de acidente e em que aceitavam pagar multa de US$ 5 milhões caso quebrassem o sigilo sobre o conteúdo do programa. A promotoria estadual do Novo México está investigando o caso. Coincidência ou não, trata-se do Estado americano com a legislação trabalhista mais flexível em relação ao trabalho infantil. “Por isso, os produtores escolheram ali para filmar”, diz o advogado Alexander Grover, especialista em causas de crianças artistas.
A CBS se defende afirmando que as crianças foram monitoradas por médicos e psicólogos, que intervinham o mínimo possível, e treinadores de animais. A emissora também rebateu as acusações de explorar o trabalho infantil, embora tenha reconhecido que cada participante recebeu um cachê de US$ 5 mil, o que caracterizaria uma remuneração. Ao fim de cada episódio, as próprias crianças elegiam o ganhador de uma “estrela de ouro”, que vale US$ 20 mil. Alguns pais que visitaram o set denunciaram que algumas cenas foram forjadas. A produção do reality show afirmou que esse é um procedimento comum nesse tipo de programa, quando uma boa cena é perdida na gravação.
As críticas ao programa
As acusações contra os pais e os produtores de Kid Nation
Algumas cenas mostram as crianças participantes chorando, brigando ou caindo de exaustão. Educadores acham que o programa criou estresse desnecessário
O uso de crianças no programa viola a legislação de vários Estados americanos. O programa teria sido feito no Novo México porque as leis locais eram mais flexíveis. Elas foram alteradas depois da polêmica
As crianças perderam um mês de escola para participar
Os pais tiveram de assinar um contrato livrando a CBS de qualquer responsabilidade em caso de acidentes, mesmo fatais
Houve pequenos incidentes com alguns dos participantes. A CBS garante que médicos intervieram em todas essas situações
Pedagogos e psicólogos apontam outros problemas, além dos jurídicos. “Pelo pouco que vi do programa, foi possível notar situações altamente estressantes. Por exemplo: as crianças estavam competindo por ouro”, diz Ruth Bauman, psicóloga infantil com clínica em Nova York. “Além disso, construir uma comunidade é um trabalho pesado. Não foi por acaso que as comunas hippies, dos anos 60, não deram certo. É bem possível que essas garotas e esses garotos apresentem estresse pós-traumático”, diz a psicóloga. “Para mim, esse programa é o ponto mais baixo a que chegamos numa sociedade cada vez mais voyeurística, como a nossa”, diz a pedagoga Mariel Aberdeen, do Departamento de Educação de Nova York.
A CBS garante que as crianças tinham liberdade para deixar o set quando bem entendessem. Sabe-se que um dos participantes foi embora no meio das gravações, com saudade de casa. Houve alguns acidentes – duas crianças beberam água sanitária, estocada por engano em garrafas de refrigerante, e uma menina de 12 anos se queimou com gordura quente ao cozinhar. A avó da menina pediu uma investigação, mas o caso não foi para a frente.
ÉPOCA conseguiu conversar rapidamente com um dos cidadãos de Kid Nation. O menino, que pediu para não ser identificado, tem 14 anos. Diz que saiu da experiência melhor que entrou: “Acho que agora fiquei mais sociável e consigo escutar os pontos de vista de outras pessoas. No show a gente tinha de convencer outras pessoas, e isso é mais difícil do que parece. O maior problema para mim foi perder muitos dias de escola. Mas, no final, tudo deu certo”, diz o garoto, da cidade de Morristown, em Nova Jersey.
“Quando a série for ao ar, todas as dúvidas serão dissipadas”, afirma o produtor-executivo do programa, Tom Forman, um veterano de reality shows. Temendo que a repercussão negativa afugentasse os patrocinadores, a CBS fez sessões de apresentação do programa exclusivas para publicitários. A emissora está tão segura do sucesso do show que já começou a recrutar crianças para o Kid Nation 2. Um receio dos produtores, agora, é não encontrar um Estado que permita a organização do novo reality show. Devido à controvérsia, o Novo México alterou sua legislação sobre trabalho infantil, limitando o número de horas em que uma criança pode ficar à disposição de programas de televisão, tornando inviável a realização da segunda temporada no mesmo lugar da primeira. A CBS não descarta filmar Kid Nation 2 fora dos Estados Unidos. O México é o candidato mais provável a receber o próximo grupo de crianças.
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Verdade ou mentira?
Os fenômenos na web vêm crescendo com frequência, mas o sucesso imediato de pessoas comuns, que da noite para o dia viram ídolos, causa controvérsias e desconfianças. Um desses casos, foi de Marié Digby, um dos mais recentes sucessos do site YouTube. Ela ganhou destaque e fama na web ao gravar e divulgar seus vídeos - ditos caseiros - no YouTube e no MySpace.
Com mais de 2,3 milhões de visitas aos seus "clipes" fez com que Marié aparecesse em programas de TV e no iTunes. Conseguiu um selo com a Disney Hollywood Records. Mas, para surpresa de todos, esse contrato foi feito em 2005, quase dois anos antes da cantora se transformar no "Fenômeno da Web". Todo o processo de divulgação e aparição de Marié - que parecia mais uma história de filmes - foi feito pela gravadora.
Esse fato despertou a dúvida e o famoso tema do que é real na Internet e quais serão as estratégias utilizadas pelas grandes empresas para conquistar novos consumidores.
A mídia do futuro
Second Life abre espaço para projeto acadêmico
Cidade do Conhecimento 2.0 estréia no metaverso com a proposta de criar novos modelos de negócios para a internet
Eliane Pereira
28/08 - Meio & Mensagem
Depois do desfile das marcas, chega a vez da universidade. O projeto Cidade do Conhecimento, da Universidade de São Paulo, estreou nesta terça-feira, 28, no Second Life - universo virtual que simula os ambientes e atividades do mundo real. Batizado de Cidade do Conhecimento 2.0, o novo projeto é uma área de domínio público, sem fins lucrativos, cuja proposta é viabilizar idéias, promover cursos e debates, além de possibilitar a capacitação de pessoas e a incubação de novos negócios.
Um grupo de seis entidades de ensino superior - PUC, Cásper Líbero, Mackenzie, Universidade de Brasília e Universidade Federal de Minas Gerais, além da própria USP - apóia a iniciativa. A Cidade do Conhecimento 2.0 ocupa um espaço cedido gratuitamente na ilha que pertence ao iG e à Kaizen Games (responsáveis pelo Second Life Brasil) e recebeu como doação, da University of Southern California, um auditório.
O espaço virtual foi usado para a transmissão do ciclo de palestras 'Da Web 2.0 ao Capitalismo 3.0', realizado na USP para marcar o lançamento do novo espaço. "A web 2.0 é o novo jogo, no qual o consumidor dita as regras. A questão é saber quem, nas empresas, vai administrar o contato com esse consumidor, quem vai interagir com ele em tempo real", afirma Roberto Meir, da revista B2B Magazine.
Durante o evento, a responsável pela área de conteúdo do Second Life Brasil, Margot Pavan, adiantou que a Linden Lab, empresa criadora do metaverso, vai abrir a hospedagem do site, permitindo que ilhas fiquem hospedadas em servidores de outras empresas que não apenas os computadores centrais da própria Linden. Com isso, problemas como a limitação do número de pessoas que podem frequentar um determinado espaço ao mesmo tempo devem ser resolvidos.
Web 2.0: Multishow e Abril apostam em conteúdos colaborativos
Portal Imprensa
Pegando carona na denominada WEB 2.0, os canais de televisão Multishow e Abril apostam nos "conteúdos colaborativos" enviados pelos telespectadores. A proposta é proporcionar ao público, acostumado com conteúdos e vídeos de internet, programas diferentes dos veiculados na TV convencional.
Os canais passarão a abrir espaço a programas com imagens e sons gravados em celulares e webcams, porém com uma diferença. Na internet, os vídeos postados vão ao ar sem que haja nenhum filtro. Já na TV, as imagens passarão por uma peneira, seja pela qualidade dos vídeos, seja pelo conteúdo.
A aposta ganha espaço e púbico na chamada TV 2.0. O Canal Abril, por exemplo, estreou, no dia 30 de julho, o programa "Fiz TV", que transmite vídeos similares aos enviados para o Youtube.
Já o Multishow, inspirado em blogs e, principalmente, no Youtube, estréia, no dia 4 de setembro, o programa "Retrato Celular", que mostrará imagens gravadas em celulares e webcams, registradas por jovens de alguns Estados brasileiros.
Eles tinham como desafio filmar livremente sua rotina e assim o fizeram. Tanto que um dos aparelhos foi parar no norte da Noruega, nas mãos do maratonista Camilo Geraldi.
O programa "Retrato Celular" será transmitido todas às terças-feiras, às 21h45, pelo canal Multishow.
Ainda no clima do 11/9...
terça-feira, 11 de setembro de 2007
"Cronicamente Viável" debate a banalização da informação na Internet e os crimes virtuais
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Nunca foi tão fácil se envolver em escândalos
Pesquisadores criam sistema que traduz pensamentos e dispensa fala
Pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo uma tecnologia que processa sinais de pensamentos e permite a comunicação sem falas ou movimentos. O Audeo é um leve dispositivo wireless que fica preso ao pescoço, sobre as cordas vocais.Seu funcionamento começa com a tradução das frases no pensamento para sinais neurológicos. Estes sinais são enviados ao equipamento, codificados e transmitidos para serem processados em um PC.O resultado é a tradução de idéias no computador, o que pode beneficiar tanto pessoas com deficiências motoras ou de fala.
Além disso, um novo hardware incorporado ao Audeo permitiu o controle de uma cadeira de rodas sem necessidade de movimentos físicos - apenas pensando em palavras.A dupla desenvolveu também um método que compreende, além de palavras avulsas, falas contínuas - com alta precisão na leitura dos sinais neurológicos.
A tecnologia está sendo desenvolvida junto ao Instituto de Reabilitação de Chicago e da Universidade de Illinois, com apoio do Centro Nacional de Aplicações em Supercomputação e Instrumentos Nacionais.
domingo, 9 de setembro de 2007
Google Brasil assume responsabilidade pelo Orkut
Filial servirá como ‘ponte’ entre matriz e Justiça brasileira.
Orkut também dará a ONGs benefícios oferecidos à polícia e ao Ministério Público.
O Google Brasil anunciou, nesta quarta-feira (5), que vai passar a responder, a partir da próxima semana, como procurador de sua matriz, o Google Inc, com sede nos Estados Unidos. Nos últimos anos, as autoridades brasileiras tiveram de entrar em contato com o Google Inc. quando precisaram buscar informações sobre crimes no Orkut.
“Os dados continuarão sendo armazenados nos EUA, mas essa mudança vai agilizar o processo de identificação dos responsáveis pela publicação dessas informações”, afirmou o diretor geral do Google Brasil, Alexandre Hohagen. A iniciativa mostra uma mudança na postura da empresa, acusada de dificultar a punição de crimes cometidos via internet.
“Por três anos, o Google Brasil se esquivou de suas responsabilidades. No entanto, o anúncio mostra uma mudança de postura por parte da empresa”, afirmou ao G1 Thiago Tavares, presidente da ONG Safernet, classificando essa iniciativa como “positiva”.
Durante muito tempo, a filial brasileira alegou que não poderia repassar dados solicitados pela Justiça local, porque essas informações estavam em poder do Google Inc. Sendo assim, a empresa afirmava que as solicitações deveriam ser feitas à matriz da companhia, o que atrasava a obtenção dos dados solicitados pelas autoridades.
Em um texto divulgado em maio de 2006, o Google Brasil afirmou: "todos os dados que dizem respeito ao sítio de relacionamento Orkut estão hospedados em servidores localizados nos Estados Unidos, que são gerenciados pela empresa Google Inc., com sede na Califórnia, e aos quais a Google Brasil, empresa atuante na área de marketing e vendas, não tem acesso. Assim, qualquer pedido de informações relativas ao sítio Orkut deve ser endereçada à Google Inc., não à Google Brasil, que não tem a menor condição de prestá-las, diante do simples fato de não as possuir".
O Ministério Público Federal contestava essas afirmações, alegando que outras companhias -- como Microsoft e Yahoo! -- também utilizam servidores internacionais, mas suas filiais brasileiras colaboram com o fornecimento de dados, quando necessário.
‘Promoção’ das ONGs
Em entrevista coletiva realizada nesta quarta em São Paulo, Google Brasil também anunciou que dará a diversas organizações não-governamentais os mesmos privilégios que têm a Polícia Federal e seis Ministérios Públicos no Orkut. Com isso, as denúncias sobre crimes ligados aos direitos humanos feitas por ONGs terão prioridade em relação àquelas feitas pelos demais internautas.
As ONGs serão selecionadas pelo Google em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara-e.net). Cada uma delas terá acesso a um login e senha especial para o Orkut, que oferece esse canal de denúncias não disponível aos usuários “comuns” do site. Assim que a denúncia for feita, os dados serão preservados durante 90 dias, para que essas informações sejam repassadas à Justiça, caso solicitado.
As parcerias, afirmou o Google, começarão a ser feitas “imediatamente”. No entanto, ainda não há um número de organizações definidas – em um primeiro momento, a prioridade será dada a entidades ligadas à proteção de crianças, como Safernet e Unicef. “Nosso foco agora está voltado à pedofilia e à pornografia infantil, pois é inadmissível a divulgação desse tipo de conteúdo na internet”, afirmou Hohagen. A reunião para a possível parceria com a Safernet está agendada para dia 20 de setembro.
Para Hohagen, a parceria com as ONGs não deve aumentar o número de denúncias no Orkut, mas sim qualificá-las. Segundo o executivo, o site de relacionamentos recebe semanalmente cerca de 20 mil denúncias feitas por seus usuários, sendo que somente 5% dos casos vão realmente contra os termos de uso do site. Entre as denúncias que podem levar à remoção do conteúdo estão pornografia, pedofilia, envio de spam e manifestações de violência.
sábado, 8 de setembro de 2007
Você é o destaque
Desvendando os mistérios da TV 2.0
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Mudanças na Assessoria de Imprensa da Casa Branca
Sai Snow, entra Perino